sexta-feira, 3 de maio de 2013
"Joãozinho tem muito mau perder"
Nance, feliz por estar de volta a Lisboa ou preferia ter continuado por Aveiro mais algum tempo?
Estou muito feliz por estar de volta a Lisboa. Aveiro é uma cidade bonita e confesso que já me estava a habituar, e não me importava nada de ter ficado lá mais algum tempo, mas estar perto da família e dos amigos é sempre muito melhor.
Ficou contente com a notícia da contratação para o Sporting, ou preferia vê-lo noutro clube?
Fiquei extremamente contente, afinal, sempre fui sportinguista. Aliás, fiquei radiante! Estávamos em casa quando o empresário do João ligou e, pela conversa, percebi que era para ir para o Sporting e, nessa altura, não sabia se havia de rir ou chorar de felicidade. Mas a verdade é que, se ele tivesse de vestir outra camisola, iria ficar contente na mesma, pois o mais importante é o João estar bem e fazer aquilo que gosta.
Não me diga que a Nance é namorada de dar táticas ao Joãozinho antes de ele sair de casa para os jogos?
Não, isso não. Prefiro deixar as táticas para o professor (risos). Mas gravo sempre os jogos dele e, já em casa, vemos o jogo de início, pois na televisão dá para ter uma perspetiva mais exata. Assim podemos ver se ele errou ou não e, juntos, avaliamos o que é que podia ter feito melhor e o que fez bem. Mas, quando vou ao estádio, prefiro ficar na bancada do que no camarote, porque gosto do ambiente. Tento controlar-me para não gritar, aplaudo e incentivo a equipa mas, de vez em quando, lá sai uma coisa ou outra menos simpática para o relvado (risos).
Então, agora conte-me lá como "contratou" o defesa-esquerdo do Sporting?
Não fui eu, foi ele que me "contratou" a mim (risos). Conheci o João através de um familiar dele, que andava comigo na escola, mas não falávamos muito. Ainda assim, sempre que o João passava por mim na A8 - quando ia treinar para o Mafra - acabava por meter conversa com ele. Entretanto, ficámos mais chegados e ele decidiu convidar-me para sair. Tímida, como sou, rejeitei e inventei uma desculpa qualquer para não aceitar. Ele voltou a insistir, não consegui resistir e criámos uma relação mais próxima ainda (rios). Como, nessa altura, ele estava no Beira-Mar, só o via ao fim de semana mas, mesmo assim, pediu-me em namoro. Aceitei e estamos juntos até hoje.
Ao fim de dois anos de namoro, já conhece relativamente bem o Joãozinho na intimidade. Conte-me tudo... ou quase tudo.
O João é aquele tipo de rapaz que adora estar na 'ronha' e não troca o sofá dele por nada (risos), apesar de gostar de sair, ir ao cinema, estar com a família e os amigos. Aliás, ele facilmente faz amigos, é difícil não gostar dele, pois é muito brincalhão e simpático. Mas também quando não simpatiza com alguém, nem sequer tenta. O João preza muito a família e a amizade e tem amigos que, para ele, são família. Depois, além de gostar muito de brincar, o João tem jeito para contar anedotas e, quando estamos em casa dos pais dele, então é o divertimento total. Quando estamos sós, um dos nossos passatempos favoritos é jogar PlayStation. Ele adora e eu também e, por isso, muitas vezes, parecemos autênticas crianças a jogar (risos).
O Joãozinho já fez muitos amigos no plantel dos leões? Está a correr bem a adaptação ao clube?
Já tem um amigo ou outro no plantel mas julgo ainda não ter tido tempo suficiente para criar relações fora do balneário. O João é muito afável mas precisa sentir da outra parte abertura para poder brincar e acho que ainda estão naquela fase de se conhecerem bem uns aos outros. Em relação ao clube, ele está a adaptar-se bem, pelo menos chega sempre a casa bem disposto (risos). No início, ele acusava uma certa pressão, pois o Sporting não estava a atravessar um bom momento e ele achava que tinha de dar mais do que podia, e fazer tudo bem, para superar as expectativas dos adeptos e não ser criticado. Entretanto, aprendeu a lidar melhor com essas situações.
Pelos vistos, não aceita bem o erro... digere bem os maus resultados?
Não, tem muito mau perder! Aliás, quando perde, seja ao que for, meu Deus, fica com mau feitio e chateado com ele próprio. Detesta falhar! Mas também desabafa, eu limito-me a ouvir e deixo-o estar, e passa-lhe rápido (risos). O truque é deixa-lo barafustar à vontade (risos).
Ele tem algum ídolo no futebol?
Tem, admira o Fábio Coentrão. E o sonho profissional dele é, um dia, representar a seleção nacional. Mas também tem consciência do caminho longo que tem pela frente para concretizar esse sonho.
Veja a entrevista na íntegra em O Jogo
Pictures: O jogo
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