Estão juntos há cerca de três anos. Como perguntavam as nossas avozinhas, é para casar?
Claro que queremos casar! Falamos muitas vezes do assunto, imaginamos e sonhamos com esse dia e momento, mas ainda não temos planos em concreto. Por enquanto, só existe a vontade, tudo o resto está no vago.
O Adrien tem-se revelado uma das figuras mais importantes de Leonardo Jardim neste início de época. Que tipo de homem é ele fora dos relvados?
O Adrien é, acima de tudo, uma pessoa muito ligada à família. Para ele, a família é o mais importante e, desde que estejam todos bem, ele está feliz. É um homem muito carinhoso e atencioso, que se preocupa bastante com as pessoas que o rodeiam. É extremamente divertido e, graças a isso, fartamo-nos de rir e passamos realmente bons momentos juntos. Adora ir ao cinema, jantar com amigos e é fã de modalidades como basquetebol e ténis.
Que mais valoriza no seu namorado?
A simplicidade e a importância que ele dá em tornar-se num bom chefe de família.
Chefe de família... isso significa que pensam em filhos, há novidades?
Não há novidades, para já, mas é algo que queremos para breve. Estamos nos treinos... (risos)
Ele é um rapaz com o seu charme, não há como negar, pelo que gera alguma popularidade entre as adeptas. A Margarida é de fazer marcação cerrada ou joga à base da confiança?
É sinal que tenho bom gosto (risos). Sou um pouco ciumenta, admito, e não lido muito bem com certas situações mas, como em todas as relações, a confiança constrói-se de dia para dia. Não faço marcação cerrada mas, digamos, que sou uma rapariga atenta.
Uma vida profissional bem preenchida. Sobra tempo para ir a Alvalade?
Sempre! Antes de conhecer o Adrien já ia algumas vezes a Alvalade, porque sou adepta do Sporting, mas agora não falho um jogo.
Nas últimas aberturas do mercado o Adrien tem sido dado como um jogador transferível. Como vivem essas fases?
Vivemos com normalidade, afinal de contas a vida de um jogador de futebol tem que ser muito flexível nesse aspeto e eu sou uma pessoa recetiva a novas aventuras e desafios.
Quem é a maior referência do Adrien?
Em termos profissionais, acho que ele não tem nenhuma referência em especial, apesar de gostar de acompanhar vários campeonatos para aprender com outros grandes jogadores. Agora, ele tem no pai a maior referência de vida. Uma pessoa que teve sempre de tomar decisões difíceis para a família, sem garantias de sucesso, mas que sempre se revelaram certeiras. Tem sempre um conselho experiente e positivo para dar, luta incansavelmente para que todos os que o rodeiam sejam cada vez melhores no trabalho e ao longo da vida. Além de ter recebido e facilitado a adaptação do Adrien quando ele chegou de França, ainda teve a ideia de ajudar o Arc Paçô, um clube que ainda hoje apoiam. Criou igualmente o Torneio Adrien Silva, em Arcos de Valdevez, onde se juntam todos os anos as melhores equipas da zona, e algumas até de outras regiões e estrangeiro, para disputar a prova destinada aos mais jovens, desde as escolinhas até aos juniores. Acho que é por todas estas razões, e mais algumas, que o Adrien tem no pai um ídolo.
Só para terminar, fica orgulhosa quando o seu namorado exibe nos festejos em campo aquela que chamou a tatuagem da sorte?
Sim, muito orgulhosa e a rebentar de felicidade. É uma tatuagem recente, fizemos nas vésperas da partida do Sporting para estágio no Canadá, e diz "me you". Espero que continue a ser exibida muitas mais vezes, seria sinal de sucesso!
Veja a entrevista na íntegra em O jogo
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